EMMANUEL MARINHO
Academia Sul-Mato-Grossense de Letras – Cadeira nº 33
Nasceu em Dourados/MS, onde reside atualmente.
Poeta, ator e educador, possui formação acadêmica em psicologia e pós graduado em artes cênicas pela UFRJ.
Compõe poemas, edita-os em livros e os interpreta no teatro e na música.
Publicou os livros: “Ópera 3”, 1980, “Cantos de Terra”, 1982, “Jardim das Violetras”, 1983, “Margem de Papel”, 1994, “Satilírico”, 1995, “Caixa de Poemas”, 1997 e “Caixa das Delícias”. Reeditou “Cantos de Terra”, 2016.
Na música, Emmanuel gravou o disco “Teré”, já em sua terceira edição, onde reuniu nomes singulares da musica nacional, como: Itamar Assumpção, Paulo Lepetit, Toninho Ferragguti, Alzira Espíndola, Pedro Luis e a Parede, entre outros.
Realizou uma pesquisa com as linguagens do teatro, no curso de pós-graduação em artes cênicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro/UFRJ, entre 1988 a 1990 tendo como mestres Aderbal Freire Filho, Gerd Bornhein, Angel Vianna, Fernando Pamplona, Roberto Machado, entre outros, que resultou no trabalho: “Partitura para corpo e palavras”, com orientação de Angel Viana. Este estudo serviu de base para a criação da trilogia de espetáculos solos para teatro e poesia, “Margem de Papel”, “O Encantador de Palavras”, “Satilírico” e demais espetáculos concebidos por Marinho.
Retornou para sua cidade natal em 1993, onde mantém um trabalho fundamental para a comunidade e espetáculos marcados pela criação singular no seu repertório de encenador, ator e poeta.
Mais atualmente apresenta: “ Solo para Palavras e Sanfona de Brinquedo “, “Tudo Porã por Aqui “ e “ Ultimato: O poema Secreto de S.J”.
Com seus espetáculos participou de diversos Festivais de Teatro do Brasil: Porto Alegre em Cena, Festival Internacional de Teatro de Londrina, Cena Contemporânea/Brasília, Mercado Cultural, /Salvador/BA,Campina Grande/PB, assim como em várias cidades da América Latina e Europa.
Como poeta participa dos maiores eventos de literatura do país: FLIP/ Festa Literária de Paratí, Bienal do Livro/Brasilia-DF, Jornada Literária de Passo Fundo, COLE/Congresso de Leitura – UNICAMPSP, Simpósio Internacional de Contadores de História/Rio de Janeiro-RJ, I Bienal do Livro de Brasilia, entre muitos outros.
Em 2006, com a criação da Universidade Federal da Grande Dourados/UFGD, foi convidado para ser diretor de cultura e nesta Instituição, onde ficou até 2011, criou o projeto pedagógico do curso de teatro, que em 2013 formou sua primeira turma. Concebeu ainda o Festival Internacional de Teatro de Dourados já em sua quinta edição. As obras de teatro e os livros escritos por Emmanuel Marinho são objeto de estudo para teses de mestrado e doutorado em várias universidades do país, entre elas UFMS, UNESP,UFGD, USP. Assim como o livro Caixa de Poemas (Editora Manuscrito: 1997) foi durante vários anos leitura obrigatória para o vestibular nas universidades particulares e públicas de Mato Grosso do Sul.
É membro efetivo ( Núcleo Brasil) da LA RED – Rede de Promotores de Cultura da América Latina e do Caribe e Pesquisador da Cátedra Unesco de Leitura, PUC/Rio de Janeiro.
Por sua importante atuação na comunidade recebeu os Prêmios: Marçal de Souza – Pela Defesa dos Povos Indigenas, concedido pela Câmara Municipal de Dourados – MS em 1995, Cidadão Da Paz, concedido pela Comunidade Bahái do Brasil em 1996, e novamente o Prêmio Marçal De Souza – Pela Defesa dos Direitos Humanos – concedido pela Assembléia Legislativa de MS em 1997 e a Homenagem do Circuito Cultural Banco do Brasil em 2002, com Heitor Cony, por seu trabalho de literatura, o prêmio Marco Verde, pelo Cd “Teré”, no mesmo ano e ainda homenagem dos Correios por seu trabalho a favor da leitura, em 2007. Prêmio FUNARTE Circulação Literária/2010 – Um Poeta na Cidade. Prêmio Rubens Corrêa de teatro/FCMS/2011 – O Poema Secreto de S.J. Prêmio FUNARTE de Teatro Myriam Muniz 2012 – Tudo Porã por Aqui.
Tomou posse na Academia Sul-Mato-Grossense de Letras em 27/10/2015, sendo saudado na ocasião (em nome da ASL) pelo acadêmico Henrique de Medeiros.
A Cadeira 33 da ASL pertenceu anteriormente à saudosa Acadêmica Flora Egídio Thomé.