Aconteceu na noite de 31/10 p.p., no auditório lotado da Academia (Rua Rui Barbosa, 2624 – Centro – Campo Grande) o grande evento que, além de confraternizar os acadêmicos, seus familiares e convidados, demarcou ainda:

   – A posse solene da nova Diretoria da ASL (que foi recentemente – em assembléia geral – aclamada por unanimidade: eleita com a expressiva marca de 22 votos) e apresentação dos dirigentes (para triênio compreendido entre 2008/2011);

   – O lançamento da edição n. 13 da nova Revista da ASL, que traz uma coletânea de textos poéticos da autoria de acadêmicos atuais do sodalício;

   – A celebração dos 37 anos de fundação da Entidade, que foi fundada em 30 de outubro de 1971.

   Houve também uma homenagem póstuma ao acadêmico Frei Gregório de Protásio Alves, recém-falecido.

   A nova Diretoria da ASL ficou assim composta: Presidente – Reginaldo Alves de Araújo; Vice-Presidente – Abrão Razuk; Secretário-Geral – Rubenio Marcelo; Secretário – Valmir Batista Corrêa; 1º Tesoureiro – Guimarães Rocha; e 2º Tesoureiro – Augusto César Proença.

   Várias autoridades, de diversos setores da sociedade, além de órgãos da imprensa (jornais e TV), compareceram e prestigiaram a concorrida cerimônia.

  Com profundo pesar, comunicamos que faleceu, aos 93 anos de idade, o nosso querido confrade Frei Gregório de Protásio Alves.

   O seu corpo foi velado na Paróquia Nossa Senhora de Fátima e sepultado, no final da tarde de hoje (29), no cemitério Parque das Primaveras (Campo Grande).

   Frei Gregório de Protásio Alves (David Bonatto, antes de ser religioso) nasceu em Protásio Alves (RS).

    Escritor, autor de inúmeras obras, músico, compositor e Frade Franciscano Capuchinho, Frei Gregório era titular da Cadeira n. 9 da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras.

   Descanse em paz, Frei Gregório.


Prefaciando a obra “Frei Gregório de Protásio Alves – Um Homem de Deus em Campo Grande” (da autoria do acadêmico Reginaldo Alves de Araújo), o acadêmico F. Leal de Queiroz assim escreveu:
(…) Seu coração inquieto, desafio permanente no horizonte da sua existência que, para isso, contou com o entusiástico consentimento de seu João e dona Matilde, ensinando-lhe o endereço da vida religiosa e, partindo daí, pôs o pé na estrada, suportou valentemente muito pé de vento, tomou pé na lama, tropeçou no pé da cama, descansava às vezes na sombra de um pé de pau, mas, enfim, lá estava ele vitorioso ao pé do altar!
Figura excepcional este Frei Gregório. Amando seus paroquianos, integrava-se facilmente no seu cotidiano, apropriando os hábitos locais, suas emoções, carregando no alforje, ao lado do missal, um irrepreensível bom humor e sua gaita a tiracolo”