LITERATURA REGIONAL NAS ESCOLAS
O acadêmico Guimarães Rocha esteve neste dia 08.06 na Sessão da Câmara Municipal de Campo Grande, onde explanou o Projeto “A Inclusão da Nova Literatura Brasileira com Arte-cultura nas Escolas do Brasil”.
O Secretário-Geral, escritor Rubenio Marcelo, também esteve acompanhando o colega Guimarães Rocha, da ASL, que está mobilizando este importante movimento cultural.
Os vereadores daquela Casa de Leis deram apoio integral ao Projeto e prometeram também lutar pela sua concretização.
O Projeto defende o intercâmbio cultural dos Estados, a formação de um colegiado para avaliação e sugestão de livros e autores de todo o País, a serem contemplados, e também a criação do Selo de Qualidade Redatorial para Novos Escritores.
Diz o Projeto:
O Governo vem dando ênfase às manifestações culturais populares. Vem convertendo-as pelo apoio do poder público, em instrumentos de inclusão social. A nossa riquíssima cultura brasileira, pela variada mescla de origens, tem merecido a atenção do Ministério da Cultura, quer no apoio à expressão musical, às manifestações folclóricas, às artes cênicas, ao artesanato e na defesa da nossa língua diante do contínuo fluxo estrangeiro trazido pelos meios de comunicação.
Estamos propondo a formação de conselhos estaduais compostos por doutores das universidades públicas federais, em cada Unidade da Federação, sob comando do MinC em parceria com o Ministério da Educação, com a finalidade de selecionar os melhores trabalhos, considerando em primeiro lugar a originalidade-criatividade e a aderência aos maiores interesses comunitários (importância quanto a memória e desenvolvimento intelectual e sociocultural), visando sugerir a sua inclusão nas escolas.
Propomos a elaboração de um projeto nacional voltado ao aproveitamento dos valores regionais radicados em cada Estado brasileiro, no processo local de ensino-aprendizagem, com o diferencial de serem apresentados com arte (teatro, música e performance). O autor de cada obra comandará as apresentações nos estabelecimentos em que ocorrer a divulgação (O Escritor na Escola).
Os autores e obras escolhidos contarão com trabalhos especializados de revisão e receberão incentivos diversos, como:
– Patrocínio de novas edições de seus livros, prevista a destinação de volumes para os acervos de instituições locais;
– Destinação de recursos para a visitação e lançamento das obras em outros Estados da Federação.
Os trabalhos e autores, avaliados, sugeridos pelo Colegiado e aceitos pelos Estados de origem, serão incluídos na rotina de estudos das escolas de todas as Unidades da Federação.
DO CONSELHO:
Formado em cada Estado, procederá a seleção de obras de outro Estado, garantindo assim maior isenção nas escolhas.
DOS CRITÉRIOS:
A atuação dos julgadores prender-se-á a aspectos formais objetivos (e nunca subjetivos): coerência, coesão, progressão, consistência, estética da linguagem, adequação temática, representatividade (numa proposta literária antiga ou nova), ética no sentido genericamente aceito.
Excluem-se textos considerados pornográficos ou discriminatórios ou esteriotipados.
AÇÕES IMEDIATAS:
Intercâmbio com os Estados, visando à inserção, nas escolas, dos trabalhos já editados e com exemplares disponíveis (obras selecionadas pelos conselhos).
AÇÕES DE CURTO E MÉDIO PRAZOS:
Parceria do Ministério da Cultura com o Ministério da Educação, este por meio do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) que através da Secretaria de Educação Básica executa o Programa Nacional do Livro Didático (PNCD) e o Programa Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) pretendendo:
. Composição de acervos a serem indicados e/ou distribuídos às escolas públicas;
. Patrocínio de edição de obras de titulares de direito autoral, atendidas as exigências do FNDE;
. Criação de modelo desburocratizado, que permita ao Ministério da Cultura, em comunhão com o Ministério da Educação, promover e patrocinar o Escritor nas Escolas, levando apresentações/performances (musicais, recitativas, de dança, teatrais, folclóricas e – enfim – a livre expressão).
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Portanto, vamos todos nós, sociedade e escritores que possuem realmente obras consistentes e sintonizadas com os objetivos do Projeto, somar nossos esforços com o companheiro Guimarães Rocha da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras: a mais alta e legítima entidade cultural do nosso estado.
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MINISTRO GILBERTO GIL ACOLHE PROJETO CULTURAL
O poeta Guimarães Rocha, da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras, obteve, no dia 06/04/2005, no Palácio da Cultura em Campo Grande, às 17h, aprovação pública do ministro da Cultura, Gilberto Gil, a respeito do movimento que está conduzindo “pela inclusão da nova literatura brasileira com arte-cultura nas escolas do Brasil”.
O poeta solicitou audiência no MinC para oficializar nacionalmente e ampliar a proposta voltada a aplicação da literatura sul-mato-grossense nas escolas, intercâmbio cultural dos Estados e formação de um colegiado
para avaliação e sugestão de livros e autores de todo o País, a serem contemplados.
“Acabo de receber das mãos do intelectual cearense radicado em Mato Grosso do Sul, poeta Guimarães Rocha, uma proposta plausível, fundamentada no intercâmbio cultural, buscando a inclusão da nova literatura brasileira nas
escolas, que conta com o nosso total apoio” , disse Gilberto Gil em seu discurso, recomendando publicamente que Guimarães Rocha formalize a apresentação do projeto junto aos secretários de Cultura de todos os Estados brasileiros.
“Em meio a nossos esforços por incluir nas escolas e em seus currículos, os autores regionais, percebemos serem insuficientes os atos isolados dos poderes constituídos e de particulares, em todo o Brasil, para promover com
eficiência eficácia a literatura nova, elaborada em cada Estado”, disse Guimarães Rocha, informando, ainda, que buscará nos próximos dias o secretário de Cultura/MS, Silvio Nucci, para retomar as abordagens a respeito da aplicação da literatura sul-mato-grossense nas escolas e o entendimento visando conduzir um grande projeto de intercâmbio cultural.
CONSELHO NACIONAL DE AVALIAÇÃO
Guimarães Rocha está propondo a formação de um conselho nacional reunindo um representante de cada Unidade da Federação, sob comando do MinC, com a finalidade de selecionar os melhores trabalhos, considerando em primeiro
lugar a originalidade-criatividade e a aderência aos maiores interesses comunitários (importância quanto a memória e desenvolvimento intelectual e sociocultural), visando sugerir a sua inclusão nas escolas.
O poeta quer a elaboração de um projeto nacional voltado ao aproveitamento dos valores regionais radicados em cada Estado brasileiro, no processo local de ensino-aprendizagem, com o diferencial de serem apresentados com arte (teatro, música e performance). O autor de cada obra comandaria e, de corpo presente, seria o centro das apresentações no estabelecimento em que ocorresse a divulgação (O Escritor na Escola).
Os autores e obras escolhidos contariam com trabalhos especializados de revisão e receberiam incentivos diversos como: patrocínio de novas edições de seus livros, prevista a destinação de volumes para os acervos de instituições locais; destinação de recursos para a visitação e lançamento das obras em outros Estados da Federação. Os trabalhos e autores, avaliados, sugeridos pelo Colegiado e aceitos pelos Estados de origem, seriam incluídos na rotina de estudos das escolas de todas as Unidades da Federação.
Guimarães Rocha (Antonio Alves Guimarães) é escritor e poeta, major PM, professor, membro da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras desde 27/9/2002 – Cadeira nº 4.
No dia 12 de março último, foi escolhido pelo Fórum Estadual
de Cultura, em Campo Grande, como representante da Câmara Setorial de Literatura (Conselho Consultivo para o Ministério da Cultura – elaboração de políticas culturais).