O tema do Chá Acadêmico do mês de novembro, que encerra a programação de Rodas e Chás de 2023 da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras – ASL, será “A canção como gênero de encontro performático entre a arte musical e a arte literária”, nesta quinta-feira, dia 30, às 19h30min, em atividade presencial no auditório da sede da instituição, na avenida 14 de julho, 4653, nos Altos do São Francisco – com entrada franca. O ministrante é o pró-reitor de Extensão, Cultura e Esporte da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Marcelo Fernandes – doutor em música e bacharel em violão pela Universidade de São Paulo.

O palestrante Marcelo Fernandes – doutor em música e bacharel em violão

Haverá também as duas últimas apresentações do ano de 2023 dos projetos “Arte na Academia” – entre a ASL e a Confraria Sociartista, – e “Música Erudita e suas Fronteiras”, realizado em parceria pela ASL e a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. A palestra do Chá Acadêmico do mês apresentará as diferentes formas de articulação entre as linguagens literária e musical no gênero canção e outros, analisando a estrutura musical, em contraponto com questões semânticas e fonéticas dos textos. O evento terá audições de gravações e performances ao vivo de autores como Mário de Andrade, Villa Lobos, John Lennon, Villa Lobos, J.S. Bach, Rubenio Marcelo e Raquel Naveira.

O palestrante Marcelo Fernandes, como violonista, já realizou concertos na Bélgica, Chile, França, Espanha, Colômbia, Alemanha, Paraguai, Suíça, Itália, Bolívia e Estados Unidos, além de ter recebido quatro primeiros prêmios em concursos nacionais e internacionais de interpretação instrumental. Atualmente é professor do Curso de Música e Pró-reitor de Extensão, Cultura e Esportes da UFMS, mantendo intensa atividade como compositor e pesquisador de canções.

CONFRARIA SOCIARTISTA E UFMS

Os artistas da Confraria Sociartista, Adriana Teixeira e Marcos Varela

A exposição da Confraria Sociartista terá a participação de dois de seus artistas visuais, Adriana Teixeira e Marcos Varela. Adriana é é artista visual e grande admiradora dos pintores expressionistas e modernistas. Suas obras apresentam temáticas relacionadas ao afeto, à família, à amizade, à maternidade. A figura feminina é recorrente em suas telas. Varela trabalha o abstracionismo em relevo e o figurativo, levando energia, movimentos e profundidade em seu trabalho.

A Camerata Madeiras Dedilhadas, da UFMS (foto divulgação UFMS)

Com a temática “Obras sacras ocidentais” –a apresentação de abertura do Movimento Concerto será da Camerata Madeiras Dedilhadas da UFMS. A Camerata é um conjunto musical inovador que combina o timbre de um grupo de violões ao timbre dos instrumentos de sopro/madeiras, como o clarinete, o fagote, o oboé e a flauta. Seus integrantes são, em sua maioria, egressos e formandos do Curso de Música da UFMS, que têm se destacado artisticamente e que individualmente têm carreira como solistas. O projeto de repertório da Camerata também é diferenciado pois abarca obras do Barroco, Classicismo – cujos maiores expoentes são Bach, Handel e Mozart –, além de música clássica Brasileira – escrita por mestres como Carlos Gomes e Villa-Lobos – e a música regional de nosso Estado.

Serviço

Chá Acadêmico da ASL
“A canção como gênero de encontro performático entre a arte musical e a arte literária”

Dia 30 de novembro de 2023, às 19h30min

(Com os projetos “Música Erudita e suas Fronteiras”, com a
UFMS; e “Arte da Academia”, com a Confraria Sociartista)

Auditório da ASL, Rua 14 de Julho, nº 4653 (Altos do São Francisco)
Entrada franca, evento presencial

Da esquerda para a direita, os acadêmicos Henrique de Medeiros, Pedro Chaves, Samuel Medeiros, Fábio do Vale, Rubenio Marcelo, Abrão Razuk e Marisa Serrano; e o secretário de Estado de Cultura, Turismo, Desporto e Cidadania – Setescc -, Marcelo Miranda. Embaixo, os acadêmicos Sérgio Cruz, Reginaldo Araújo, Oswaldo Almeida Barbosa, Ileides Muller e Sérgio Fernandes Martins

O escritor e professor Fábio do Vale foi empossado em sessão solene realizada na noite desta sexta-feira como novo imortal da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras. Passa a ocupar a Cadeira nº 14, em sucessão ao escritor Hermano de Melo. Segundo Fábio do Vale, reconhecimentos histórico e cultural sempre o “fizeram projetar afeiçoamento a este sodalício literário”, ao afirmar que sentia-se “contemplado e ao mesmo tempo convocado a trabalhar pela cultura do nosso estado.”

Termo de posse foi lido e assinado por Fábio do Vale
O acadêmico Pedro Chaves proferiu discurso de saudação ao novo acadêmico

O presidente da ASL, escritor e publicitário Henrique de Medeiros, destacou a renovação da Academia, com a eleição de novos nomes para suprir as ausências de inúmeros acadêmicos que se foram nos últimos anos, e o secretário-geral Rubenio Marcelo – que deu posse a Fábio do Vale – ressaltou que a Academia segue sua conduta em destacar a cultura principalmente litecultural do Mato Grosso do Sul.

Fábio do Vale destacou a representatividade histórica e cultural da ASL
Um grande público esteve presente à solenidade

“Fábio do Vale comunga a idéia, e que é consenso desta Academia, de que só se pode pensar a cultura do estado se esta for produzida com e pelas mãos daqueles que a constroem diariamente”, afirmou o professor e imortal Pedro Chaves dos Santos Filho, que proferiu o discurso de saudação pela ASL ao novo acadêmico. Para Pedro Chaves, Fábio “não será apenas um partícipe das atividades da nossa Academia, mas também um agente multiplicador do conhecimento literário em nossa comunidade. Através de palestras, conferências e trabalhos literários e culturais, terá a oportunidade de compartilhar suas pesquisas e inspirar novas gerações de estudiosos da literatura”.

O secretário-geral da ASL, Rubenio Marcelo; acadêmico Fábio do Vale; e o presidente da ASL, Henrique de Medeiros

O novo imortal – Residente em Campo Grande, cidade onde nasceu, Fábio do Vale (Fábio Pereira do Vale Machado) – novo titular da Cadeira 14 da ASL – é graduado em Letras e Pedagogia. Escritor e professor com doutorado e pós-doutorado em estudos de Linguagens, é autor das seguintes obras publicadas: O Refém do Abandono (romance), Candelabro Poético (poemas), A Voz e a Resistência Feminina na Obra Senhorinha Barbosa (romance), e Dificuldades de Aprendizagem na Infância (teórico). Em coautorias, integra outras relevantes publicações e pesquisas. É coordenador de pesquisa e extensão da Faculdade Insted. É professor dos segmentos universitário, pré-vestibular e colegial, e pesquisador de Literatura Contemporânea e da América Latina. Extremamente dedicado às atividades educativas, é frequente palestrante, participante de bancas universitárias, parecerista, curador e organizador de projetos e eventos culturais, além de membro de corpo editorial de diversas publicações acadêmicas, entre inúmeras outras atividades.

Na primeira fileira, Jary Castro, vice-presidente da Santa Casa de Campo Grande; Madalena Greco, presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul, e os acadêmicos Américo Calheiros Marisa Serrano
O médico Farid Castro, os acadêmicos Lenilde Ramos, Samuel Medeiros e Ileides Muller; Mazé Marcelo, Iolete Moreira e Jary Castro

Realizado na sede do Instituto Moinho Cultural, a Academia Sul-Mato-Grossense de Letras participou em Corumbá – MS do Festival América do Sul 2023, que manteve uma tradição: união da literatura com a gastronomia. Divulgando e discutindo literatura, o já tradicional Quebra-torto com Letras teve a participação da imortal Lenilde Ramos, cadeira 31 da ASL.

A acadêmica Lenilde Ramos; a escritora Miriam Alves; o presidente da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras, Henrique de Medeiros; e o escritor Eduardo Mendes
O mediador do Quebra-torto, José Gilberto Rozisca, com o escritores Eduardo, Miriam e Lenilde

Lenilde Ramos abordou sua história no mundo das artes, e destacou o incentivo familiar na sua formação. Relatou ainda sobre sua inserção na literatura e as interligações culturais da sua carreira, também extremamente musical.
Melly Sena, coordenadora do Núcleo de Literatura e gerente do Patrimônio Cultural da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, ressaltou a tradicional ação do Quebra-Torto no Festival, que objetiva o compartilhamento da literatura com escritores de regiões latino-americanas.

Henrique de Medeiros, a presidente do IHGMS – Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul, Madalena Greco; e o governador de MS, Eduardo Riedel
O diretor-presidente da Fundação de Cultura de MS, Eduardo Mendes; a primeira-dama Mônica Riedel; o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel; o secretário Estado de Cultura, Turismo, Desporto e Cidadania de MS, Marcelo Miranda

O presidente da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras, Henrique de Medeiros, que acompanhou as atividades da ASL no Festival, destacou que a presença da Literatura nas realizações culturais da Secretaria de Estado de Cultura, Turismo, Desporto e Lazer de MS e do Espaço – Setescc – e da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul tem sido extremamente importante para a “solidificação das artes literoculturais no desenvolvimento do pensamento sul-mato-grossense”.

Melly Sena, coordenadora do Núcleo de Literatura e gerente do Patrimônio Cultural da Fundação de Cultura de MS
Foram realizados eventos também na orla do Porto de Corumbá

Henrique de Medeiros esteve presente em diversas das atividades do Festival América do Sul, e principalmente no Espaço Literário montado na Praça Generoso Ponce, que abrigou stand do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul. Ali, reuniu-se com a presidente da instituição, Madalena Greco, e também receberam o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel; o secretário Estado de Cultura, Turismo, Desporto e Cidadania de MS, Marcelo Miranda; e o presidente da Fundação de Cultura de MS, Eduardo Mendes, na abertura do Festival.

Mais de 100 eventos foram realizados durante o Festival
O Espaço Literário montado no Festival

O Quebra-Torto realizado no porto de Corumbá – onde fica a sede do Moínho – teve a mediação de José Gilberto Rozisca e além da acadêmica Lenilde Ramos, estiveram na roda de conversas os escritores Miriam Alves e Eduardo Mendes. Ao final do evento com os escritores participantes, o público sempre participa do quebra-torto, que demonstra a cultura gastronômica do Pantanal, com comidas típicas das fazendas, do homem pantaneiro.

O projeto Catedral Erudita, com a Orquestra de Câmara de Santa Cruz (BOL), na Catedral N. Sra da Candelária