O primeiro Chá Acadêmico do ano da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras terá nesta quinta-feira em Campo Grande o imortal Arno Wehling, da Academia Brasileira de Letras, abrindo o projeto “ABL na ASL: Palestras Imortais”, realizado pela ASL em parceria com a Fundação de Cultura do Estado de Mato Grosso do Sul para difundir, estimular e valorizar a leitura e a educação no Estado. O evento será às 19h30min, presencial e com entrada franca no auditório da ASL, na rua 14 de Julho, 6245, em Campo Grande.

O tema da palestra será “Um ‘idealismo constitucional’? no bicentenário da Constituição de 1824”. Segundo Arno Wehling, “a Constituição de 1824 teve vigência por 65 anos e sua congênere quase idêntica em Portugal, também outorgada por Pedro I (Pedro IV), estendeu-se ainda mais. No entanto, foi acusada de representar um ‘idealismo constitucional’ desligado da realidade social do país.”

Ao longo do ano, cinco imortais acadêmicos da Academia Brasileira de Letras – ABL estarão palestrando em Mato Grosso do Sul durante programações dos Chás e Rodas Acadêmicas da ASL. Em relação à proposta da primeira palestra do ano, o presidente da Academia, Henrique Alberto de Medeiros, afirmou que em relação à abordagem sobre a Constituição “serão consideradas as semelhanças com as revoluções liberais-constitucionais da época, as especificidades brasileiras e as limitações para sua implementação”.

UFMS E CONFRARIA SOCIARTISTA

O Chá Acadêmico de março terá ainda a continuidade dos projetos com a UFMS e a Confraria Sociartista, que foram renovadas este ano entre as instituições. O projeto “Arte na Academia” realiza exposições de artes visuais nas Rodas e Chás Acadêmicos, bem como o projeto “Música Erudita e suas Fronteiras”, realizado em parceria pela ASL e Universidade Federal de Mato Grosso do Sul dentro do projeto “Movimento Concerto”.

ARNO WEHLING

Oitavo ocupante da cadeira nº 37, eleito na sucessão de Ferreira Gullar, Arno Wehling é graduado em História pela Faculdade Nacional de Filosofia da Universidade do Brasil e em Direito pela Universidade Santa Úrsula, tendo doutorado em História e Livre Docência em História Ibérica, ambos pela Universidade de São Paulo (USP), e pós-doutorado pela Universidade do Porto. Sua atuação profissional foi centrada no segmento universitário, principalmente na UFRJ e na Unirio.

Arno Wehling, historiador e imortal da Academia Brasileira de Letras

Possui graduação em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1968), graduação em Direito pela Universidade Santa Úrsula (1991), doutorado em História pela Universidade de São Paulo (1972), livre docência em História Ibérica (USP, 1980) e pós-doutorado em História nas Universidades do Porto e Portucalense. Foi professor visitante das Universidades de Lisboa e Portucalense e atualmente é professor do Programa de Pós Graduação em Direito da Universidade Veiga de Almeida, Presidente de Honra do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, ex-conselheiro do IPHAN/ Ministério da Cultura (1999-2022).Além da Academia Brasileira de Letras, faz parte da Academia das Ciências de Lisboa, Academia Brasileira de Educação e de institutos históricos brasileiros e academias ibero-americanas de História.

Desenvolve estudos e pesquisas nas áreas de História do Direito/História das Instituições e Teoria da História/Historiografia, com livros e artigos focando principalmente História do Brasil colonial e as primeiras décadas da independência sob os ângulos do estado, da justiça, da administracao e da memória/construção da identidade.

Entre livros de sua autoria, estão “Os níveis da objetividade histórica (1974)”, “Administração portuguesa no Brasil, 1777-1808 (1986)”, “A invenção da história: estudos sobre o historicismo (1994)”, “Formação do Brasil Colonial com Maria José Wehling (1994)”, “Pensamento político e elaboração constitucional (1994)”, “Estado, história, memória – Varnhagen e a construção da identidade nacional (1999)”, “Documentos Históricos brasileiros (2000)”, “Direito e justiça no Brasil colonial – o Tribunal da Relação do Rio de Janeiro com Maria José Wehling (2004)”, “Investigação Científica no Brasil (2005)”, “De formigas, aranhas e abelhas – Reflexões sobre o IHGB (2010)” e “Francisco Adolfo de Varnhagen (2016)”.

FERNANDO ANGHINONI E WALTER LAMBERT

A exposição da Confraria Sociartista irá abordar a produção de dois de seus integrantes, os artistas Fernando Anghinoni e Walter Lambert, e o tema será Eco dos Tempos, em Xilogravura e Assemblage, dos entalhes na madeira aos circuitos digitais. Fernando Anghinoni possui mestrado nas áreas das artes e design, e seu trabalho explora várias vertentes artísticas, sempre contemplando um panorama contemporâneo das artes visuais de forma global e regional. Produziu e executou projetos culturais e trabalha também como produtor cultural. Já Walter Lambert é artista visual e designer, e sua obra contemporânea parte da premissa de que tudo pode ser transformado e reaproveitado. Ele se apropria dos componentes de computadores e seus periféricos, que se transformaram em sucata eletrônica, para criar não apenas uma nova expressão estética, mas um espaço para reflexão, um diálogo que coloca em evidência a obsolescência programada e a necessidade do descarte sustentável.

Os artistas visuais Fernando Anghinoni e Walter Lambert

CAIO BRESSAN E KEMER DE ALMEIDA

O reconhecido projeto Movimento Concerto, da UFMS, com sua vertente “Música Erudita e suas Fronteiras” – realizado em parceria pelas ASL e Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – terá apresentação abordando Erik Satie, J. S. Bach e Pixinguinha. A participação será do violonista e educador musical Caio Bressan e do flautista e educador musical Kemer de Almeida.

Caio é formado em música pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, mestre em música pela Universidade Estadual de Maringá e doutorando em Estudos de Linguagens pela UFMS, concentrando suas pesquisas nas práticas interpretativas e performance musical. Além de solista, atua com a Camerata Madeiras Dedilhadas. Kemer de Almeida é graduado em música pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, tendo se consolidado como músico concertista desde os 12 anos, onde tocava em fanfarras e desfiles cívicos de Campo Grande e cidades de Mato Grosso do Sul. Além de participar do grupo Camerata Madeiras Dedilhadas, é professor da rede municipal de ensino de Campo Grande/MS.

Os músicos Kemer de Almeida e Caio Bressan

Serviço

Chá Acadêmico

ABL na ASL, Palestras Imortais

Arno Wehling

“Um ‘idealismo constitucional’?

no bicentenário da Constituição de 1824”

Dia 28 de março de 2024, às 19h30min

(Com os projetos “Música Erudita e suas Fronteiras”, com a

UFMS; e “Arte da Academia”, com a Confraria Sociartista)

Auditório da ASL, Rua 14 de Julho, nº 4653

(Altos do São Francisco)

Entrada franca, evento presencial

Traje Esporte

A Academia Sul-Mato-Grossense de Letras participou, em Corumbá, das comemorações pelos 150 anos da Comarca do Município, realizadas pelo Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso do Sul. A ASL, com a qual o TJMS mantém convênio para palestras e participação em seus projetos sobre a História do Poder Judiciário do Estado, colocou livros de imortais autores corumbaenses na Cápsula do Tempo que fez parte dos eventos pelos 150 anos e que será aberta daqui a 50 anos, em 2074. O desembargador e imortal Sérgio Fernandes Martins, acadêmico da ASL e atual presidente do TJMS, presidiu todas as atividades. O presidente da ASL, escritor, publicitário e jornalista Henrique Alberto de Medeiros Filho, esteve presente pela ASL. Houve leitura de casos sobre processos da Comarca de Corumbá feita por colaboradores da FCMS do município.

Na cerimônia de abertura, o desembargador Sérgio Martins ressaltou a importância de se reverenciar o passado, “pois é ele quem molda o presente”. O artista Ruberval Cunha apresentou performance poética com um texto embasado na história da criação de Corumbá que abordou traços socioeconômicos da comarca, com seu improviso Guaicuru. A “Cápsula do Tempo” teve depósito de mensagens, objetos e documentos para serem selados e trazidos de volta em 2074, nas celebrações dos 200 anos da comarca de Corumbá.

A cápsula foi carregada pelo Desembargador João Maria Lós, decano do Tribunal de Justiça, e pelo servidor mais antigo da comarca, Antônio Amauri Cáceres. Foi lançado selo comemorativo dos 150 anos da comarca com a presença do superintendente dos Correios no MS, Gelson Leonel, e foi obliterado o Selo nº 1, o qual será parte integrante do memorial da história da comarca e estará disponível para colecionadores posteriormente. Foi inaugurada também exposição histórica para contar um pouco dos anos de desenvolvimento da comarca.

Participaram da cerimônia de abertura, entre outras autoridades, o corregedor-geral de justiça, Des. Fernando Mauro Moreira Marinho; o secretário de segurança pública de MS, Antônio Carlos Videira; o prefeito de Corumbá, Marcelo Iunes; e o juiz diretor do foro, Maurício Cleber Miglioranzi Santos.

“ABL na ASL: Palestras Imortais” é o tema dos encontros mensais que a Academia Sul-Mato-Grossense de Letras estará promovendo durante o ano no auditório de sua sede, com cinco imortais acadêmicos da Academia Brasileira de Letras – ABL palestrando em Mato Grosso do Sul durante programações dos Chás e Rodas Acadêmicas da instituição. O projeto Palestras Imortais é decorrente de parceria entre a ASL e a Fundação de Cultura do Estado de Mato Grosso do Sul para difundir, estimular e valorizar a leitura e a educação.

Da esquerda para a direita, os imortais da ABL Antônio Torres, Arno Wheling, Ana Maria Machado, Godofredo de Oliveira Neto e Ricardo Cavaliere (fotos site ABL)

Os imortais da ABL que estarão presentes ao longo do ano pelo projeto serão Ana Maria Machado, Antônio Torres, Arno Wehling, Godofredo de Oliveira Neto e Ricardo Cavaliere. Já ao longo do ano, nas Rodas Acadêmicas, estarão participando e palestrando os imortais da ASL Américo Calheiros, Ana Maria Bernardelli, Elizabeth Fonseca, Henrique de Medeiros, Lenilde Ramos, Marisa Serrano, Raquel Naveira, Rubenio Marcelo, Sérgio Cruz e Sylvia Cesco, abordando e homenageando os trabalhos dos saudosos imortais que fizeram história na cultura do Estado: Maria da Glória Sá Rosa, Ulysses Serra, Hidelbrando Campestrini e Manoel de Barros.

O projeto começou a tomar forma no Festival América do Sul Pantanal 2023, em Corumbá, com reuniões entre o presidente da ASL, Henrique Alberto de Medeiros, o secretário de Estado de Cultura, Esporte e Turismo – SETESC, Marcelo Ferreira Miranda, e o diretor-presidente da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul – FCMS, Eduardo Mendes. No decorrer da análise de planejamentos, a FCMS decidiu o apoio à Literatura e às atividades paralelas ligadas às Belas Artes que a ASL vêm desenvolvendo nos Chás e Rodas Acadêmicas, com música e artes plásticas interligadas com as ações literoculturais.

“Incentivar as ações da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras nessa parceria é incentivar o pensamento crítico no Estado de todos aqueles interessados em difundir cultura”, afirmou Eduardo Mendes, diretor-presidente da FCMS, ao comentar os trabalhos a serem realizados. O presidente da ASL, Henrique de Medeiros, informou que a agenda cultural das Rodas e Chás podem ao longo do ano sofrer alguma adequação em função de calendários, mas a princípio toda a programação está elaborada e praticamente confirmada. Henrique destacou que “é preciso também ressaltar a importância das participações mensais da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS – e a Confraria SociArtista nos Chás e Rodas da Academia, abrilhantando as artes musicais e plásticas em conjunto com a literatura”.

As Rodas e os Chás Acadêmicos terão a seguinte programação ao longo de 2024:

Mês 03, dia 28 Março
Chá Acadêmico ABL com o imortal Arno Wheling

Mês 04, dia 25 Abril
Roda Acadêmica sobre Maria da Glória Sá Rosa
(com Américo Calheiros, Henrique de Medeiros e Marisa Serrano)

Mês 05, dia 30 Maio
Chá Acadêmico ABL com o imortal Antônio Torres

Mês 06, dia 27 Junho
Roda Acadêmica sobre Ulysses Serra
(com Ana Maria Bernardelli, Raquel Naveira e Rubenio Marcelo)

Mês 07, dia 25 Julho
Chá Acadêmico ABL com a imortal Ana Maria Machado

Mês 08, dia 29 Agosto
Roda Acadêmica sobre Hidelbrando Campestrini
(com Lenilde Ramos, Sérgio Cruz e Sylvia Cesco)

Mês 09, dia 26 Setembro
Chá Acadêmico ABL com o imortal Ricardo Cavaliere

Mês 10, dia 31 Outubro –
Roda Acadêmica sobre Manoel de Barros
(com Elizabeth Fonseca, Henrique de Medeiros e Rubenio Marcelo)

Mês 11, dia 28 Novembro –
Chá Acadêmico ABL com o imortal Godofredo de Oliveira Neto

A ASL informou também que sua programação, que ainda terá outros eventos e cerimônias no decorrer de 2024, se encerra no dia 13 Dezembro ─ com a realização de sua já tradicional Cantata Natalina, tendo a participação de vários grupos de Corais sul-mato-grossenses.

A poeta, cronista e professora Sylvia Cesco, tradicional nome no ativismo cultural e literário do Estado, foi eleita como nova imortal da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras, em assembleia geral de acordo com recente edital de abertura de vagas, conforme o estatuto da ASL. Sylvia Cesco ocupará a Cadeira nº 37, na sucessão do saudoso acadêmico Francisco Leal de Queiroz. A votação, realizada no auditório da sede da Academia, teve significativa presença de Acadêmicos e foi conduzida pelo presidente da ASL, Henrique de Medeiros, pelo acadêmico Abraão Razuk, que presidiu o processo da eleição, e pelo secretário Oswaldo Barbosa Almeida.

A escritora Sylvia Cesco (foto Roberto Higa)

A nova imortal, eleita por maioria, é natural de Campo Grande, MS. É graduada em Letras Neolatinas e posteriormente em Pedagogia, ambas pela pela Fucmat (atual UCDB); tem pós-graduação pelo MEC-INEP/USP; especialização em Língua Portuguesa pela Universidade de Taubaté – SP; e Especialização em Roteiro para Rádio, TV e Vídeo pela ERTEL. Como escritora, além de cronista e poeta, é autora e diretora de peça de teatro, letrista de músicas, e foi roteirista-auxiliar do filme “Nasce uma Estrela”, sobre Glauce Rocha.

Tem os livros publicados “Guavira Virou”; “Mulher do Mato”; “Sinhá Rendeira”; “Três Poetas uma Via: Aldravia” (em coautoria); “Ave Marias, Cheias de Raça”; “Histórias de Dona Menina”; “A Glória dessa Morena” (coautora e organizadora); “Amor e volezza – amor lncondicional” (em coautoria); “Vozes da Literatura” (em coautoria); “Palavras Pelo Correio” (coautora e organizadora) e “Um Palmo e Meio de Proseio”. Participou das Antologias “Mato Grosso do Sul – 40 anos”, “101 Reivenções para Manoel de Barros” e “Antologia de Autores de Mato Grosso do Sul”. Possui publicações em Revistas literárias deste e de outros Estados. Escreveu para o Jornal “Correio do Estado” até 2021, e atualmente escreve para o Jornal “O Estado de MS” e para o Blog: “Cultura é sobrevida de um povo”, de Alex Fraga.

Alguns dos Acadêmicos presenciais na votação para nova vaga da ASL

Sylvia ainda apresentou, prefaciou e posfaciou obras de vários escritores e poetas de MS. Foi selecionada e premiada em Concursos Literários regionais e nacionais. Escreveu e dirigiu as peças de teatro: Emitê emite”, elaborada com textos de poetas regionais (Manoel de Barros e Alceste de Castro Lobivar Matos), nacionais e internacionais, e “As Mãos São Ferramentas de Deus”, com versos de Fernando Pessoa. Participou como intérprete e/ou jurada de vários Festivais de Música de Campo Grande, e foi Coordenadora da Comissão da Área de Cultura por ocasião dos festejos do Centenário de Campo Grande.

Exerceu cargos de assessoria à FAPEMS, Fundação de Apoio ao Ensino e à Pesquisa de Mato Grosso do Sul- órgão ligado à UEMS. Foi também representante da Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor em MS, órgão do Ministério de Assistência social, por oito anos, em cuja gestão propôs a substituição da Política Nacional vigente de internação de crianças e adolescentes em situação de abandono, nos internatos tradicionais, pela de acolhimento em residências menores (Casas-lares), projeto que lhe rendeu homenagem e reconhecimento do então MPAS. Durante sua gestão, também participou da elaboração do ECA-Estatuto da Criança e do Adolescente; da implantação dos Conselhos Tutelares nas cidades de MS; e do Conselho Municipal da Criança e do Adolescente de Campo Grande.

É voluntária há mais de duas décadas na Associação Pestalozzi de Campo Grande, com foco na inclusão de atividades literoculturais de nossos artistas e escritores aos alunos da Escola “Raio de Sol” dessa referida Associação.

Foi Presidente da UBE-União Brasileira de Escritores, sob cuja gestão criou a Revista Literária Piúna.

A imortal Sylvia Cesco ocupará a Cadeira 37 da ASL (foto Vaca Azul)

A Academia Sul-Mato-Grossense de Letras

A ASL completou 52 Anos – com 40 Cadeiras vitalícias, aos moldes da ABL – e foi fundada pelos escritores Ulisses Serra, Germano de Souza e José Couto Pontes em 30 de outubro de 1971. A instituição surgiu com o nome de Academia de Letras e História de Campo Grande, denominação que predominou até final de dezembro de 1978. Instalada a nova unidade da Federação (MS), a entidade foi transformada em Academia Sul-Mato-Grossense de Letras (ASL). A ASL – referência cultural no estado – registra ao longo da sua existência uma história marcante voltada para a defesa da língua portuguesa e o cultivo da arte literocultural, zelando e incentivando todas as derivações da cultura nacional e estadual. Possui sede na Rua 14 de Julho nº 4653, em Campo Grande.

Os atuais membros da ASL são: Abrão Razuk; Altevir Soares Alencar; Américo Ferreira Calheiros; Ana Maria Bernardelli; Elizabeth Fonseca; Emmanuel Marinho; Enilda Mougenot Pires; Fábio do Vale; Geraldo Ramon Pereira; Guimarães Rocha; Henrique Alberto de Medeiros Filho; Humberto Espíndola; Ileides Muller; José Couto Vieira Pontes; José Pedro Frazão; Lenilde Ramos; Lucilene Machado Garcia Arf; Marcos Estevão dos Santos Moura; Maria Adélia Menegazzo; Marisa Serrano; Orlando Antunes Batista; Oswaldo Barbosa Almeida; Paulo Corrêa de Oliveira; Paulo Sérgio Nolasco dos Santos; Paulo Tadeu Haendchen; Pe. Afonso de Castro; Pedro Chaves dos Santos Filho; Raquel Naveira; Reginaldo Alves de Araújo; Renato Toniasso; Rubenio Marcelo; Samuel Xavier Medeiros; Sérgio Fernandes Martins; Theresa Hilcar e Valmir Batista Corrêa. Sérgio Cruz e Sylvia Cesco aguardam solenidades de posse.

O Encontro de Corais Natalinos, celebrando uma data de destaque no calendário anual do eventos da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras, será realizado nesta sexta-feira, dia 15, no auditório da instituição, às 19h. O evento, que encerra o calendário anual de atividades em 2023 da ASL, terá a participação de seis corais da capital. Sob a coordenação do acadêmico Américo Calheiros, o público interessado poderá usufruir, durante uma hora e meia, de tradicionais canções natalinas e outras que há décadas encantam os apreciadores do natal.

Presencial, o encontro será realizado com entrada franca no auditório da sede da ASL, na rua 14 de Julho, 4653, nos Altos do São Francisco. Segundo Henrique de Medeiros, presidente da ASL, a realização do Encontro destaca a importância da cultura dos corais e amplia parcerias da Academia que hoje já envolvem música e também as artes plásticas, “trazendo um ambiente de paz e confraternização”. Os renomados coros que se apresentarão na ocasião são CanteMus, Coral Senhora de Fátima, Coral Espírita Scheilla, Coral Fronteiras Abertas, Coral Canto Livre e o Coral Em Canto.

Acadêmico Américo Calheiros

Para Américo Calheiros, coordenador do evento, o encontro possibilíta o fortalecimento e a difusão do canto coral em Campo Grande, favorece a troca de experiências entre os coros participantes e amplia o calendário cultural de eventos no mês de dezembro na capital. No repertório dos corais, além das músicas populares de natal como Noite Feliz, estão É Natal, Natal Branco, Halleluya, Noite mais Bonita, Adeste Fidelis, Sagrada Família, Noite Santa, Cantata Cabocla, Nações Louvai, entre várias outras que engrandecem o Natal e seu significado.

A Academia Sul-Matogrossense de Letras torna o Encontro de Corais Natalinos um evento marcante no encerramento de suas atividades artistico-culturais, celebrando o fim de ano junto à comunidade estadual com uma noite de encantamento, em que o espírito natalino se faz presente.

Coral CanteMus

O Coral CanteMus, regido e coordenado pela Dra Ana Lucia Gaborim, é formado por acadêmicos do Curso de Licenciatura de Música da UFMS e por cantores da comunidade. O Coral iniciou suas atividades oficialmente em 2017, como projeto de extensão da Universidade e já participou de inúmeros eventos na capital e também em eventos de renome como o 37º Festival Internacional de Música de Londrina (PR) e do Projeto Coral Virtual de Brasília.

Coral Senhora de Fátima

O Coral Senhora de Fátima, regido pela professora Simone Vieira Carvalho Gomes, iniciou suas atividades no ano de 1997, na Igreja Nossa Senhora de Fátima, em Campo Grande, com o objetivo de servir nas atividades paroquiais. O Coral já realizou Encontros de Liturgia e Canto Pastoral, o Oratório de Natal – Natividade e visita à Santa Casa, cantando em todos os andares, levando comforto em forma de canção.

Coral Espírita Scheilla

O Coral Espírita Scheilla, regido pelo maestro Fábio Bernobic, foi criado em 1986 por membros da Comunhão Espirita Casa da Scheilla, com a finalidade de divulgar a Doutrina Espírita e o Evangelho de Jesus por meio do canto coral. Embora seja um coral espírita, acolhe integrantes de outras religiões que estejam buscando o ideal cristão.

Coral Fronteiras Abertas

O Coral Fronteiras Abertas, criado e coordenado por Américo Calheiros, conta também com a coordenção da coralista Kátia Francisca. Com o objetivo de expandir as fronteiras culturais, o Coral canta em diferentes idiomas e até dialetos e tem em sua regência o maestro Orion Cruz. Com sete anos de existência, sempre em atividade, exceto durante a pandemia, o Fronteiras Abertas já realizou mais de cinquenta apresentações.

Coral Canto Livre

O Coral Canto Livre não tem vínculo com nenhuma empresa ou orgão público e faz o trabalho coral gratuito, por puro amor ao canto. Sob a regência do maestro Luiz Quirino, os cantores são egressos de outros grupos que o maestro regeu em outras épocas. O Coral Canto Livre existe há dois anos e já se apresentou em inúmero eventos.

Coral Em Canto

O Coral Em Canto teve início em 1993, por iniciativa da diretoria do Educandário Getúlio Vargas, com coordenação da Sra. Lúcia Wanderley e sob a regência do maestro Orion Cruz, com a finalidade de promover o desenvolvimento artistico e cultural das crianças e adolescentes que frequentam a instituição.

Embora não obrigatório, é sempre recomendável o uso de máscaras.


Em cumprimento aos preceitos estatutários específicos da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras, venho convocar os confrades e confreiras adimplentes para a Assembleia Geral a ser realizada na sede da ASL (Altos da 14 de Julho) no próximo dia 21 de dezembro (quinta-feira), às 18h. A Assembleia – que deliberará sobre eleição para preenchimento de Cadeira vaga, conforme respectivo Edital de abertura já publicado – realizar-se-á nos seguintes termos: a) em 1ª convocação, no dia e horário estabelecidos neste edital, com a presença de, no mínimo, cinquenta por cento dos membros Adimplentes, mais um; ou b) em 2ª convocação, com ¼ (um quarto), após 30 minutos do horário da 1ª convocação.

Campo Grande (MS), 11 de dezembro de 2023.

Henrique Alberto de Medeiros Filho – Presidente

O tema do Chá Acadêmico do mês de novembro, que encerra a programação de Rodas e Chás de 2023 da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras – ASL, será “A canção como gênero de encontro performático entre a arte musical e a arte literária”, nesta quinta-feira, dia 30, às 19h30min, em atividade presencial no auditório da sede da instituição, na avenida 14 de julho, 4653, nos Altos do São Francisco – com entrada franca. O ministrante é o pró-reitor de Extensão, Cultura e Esporte da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Marcelo Fernandes – doutor em música e bacharel em violão pela Universidade de São Paulo.

O palestrante Marcelo Fernandes – doutor em música e bacharel em violão

Haverá também as duas últimas apresentações do ano de 2023 dos projetos “Arte na Academia” – entre a ASL e a Confraria Sociartista, – e “Música Erudita e suas Fronteiras”, realizado em parceria pela ASL e a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. A palestra do Chá Acadêmico do mês apresentará as diferentes formas de articulação entre as linguagens literária e musical no gênero canção e outros, analisando a estrutura musical, em contraponto com questões semânticas e fonéticas dos textos. O evento terá audições de gravações e performances ao vivo de autores como Mário de Andrade, Villa Lobos, John Lennon, Villa Lobos, J.S. Bach, Rubenio Marcelo e Raquel Naveira.

O palestrante Marcelo Fernandes, como violonista, já realizou concertos na Bélgica, Chile, França, Espanha, Colômbia, Alemanha, Paraguai, Suíça, Itália, Bolívia e Estados Unidos, além de ter recebido quatro primeiros prêmios em concursos nacionais e internacionais de interpretação instrumental. Atualmente é professor do Curso de Música e Pró-reitor de Extensão, Cultura e Esportes da UFMS, mantendo intensa atividade como compositor e pesquisador de canções.

CONFRARIA SOCIARTISTA E UFMS

Os artistas da Confraria Sociartista, Adriana Teixeira e Marcos Varela

A exposição da Confraria Sociartista terá a participação de dois de seus artistas visuais, Adriana Teixeira e Marcos Varela. Adriana é é artista visual e grande admiradora dos pintores expressionistas e modernistas. Suas obras apresentam temáticas relacionadas ao afeto, à família, à amizade, à maternidade. A figura feminina é recorrente em suas telas. Varela trabalha o abstracionismo em relevo e o figurativo, levando energia, movimentos e profundidade em seu trabalho.

A Camerata Madeiras Dedilhadas, da UFMS (foto divulgação UFMS)

Com a temática “Obras sacras ocidentais” –a apresentação de abertura do Movimento Concerto será da Camerata Madeiras Dedilhadas da UFMS. A Camerata é um conjunto musical inovador que combina o timbre de um grupo de violões ao timbre dos instrumentos de sopro/madeiras, como o clarinete, o fagote, o oboé e a flauta. Seus integrantes são, em sua maioria, egressos e formandos do Curso de Música da UFMS, que têm se destacado artisticamente e que individualmente têm carreira como solistas. O projeto de repertório da Camerata também é diferenciado pois abarca obras do Barroco, Classicismo – cujos maiores expoentes são Bach, Handel e Mozart –, além de música clássica Brasileira – escrita por mestres como Carlos Gomes e Villa-Lobos – e a música regional de nosso Estado.

Serviço

Chá Acadêmico da ASL
“A canção como gênero de encontro performático entre a arte musical e a arte literária”

Dia 30 de novembro de 2023, às 19h30min

(Com os projetos “Música Erudita e suas Fronteiras”, com a
UFMS; e “Arte da Academia”, com a Confraria Sociartista)

Auditório da ASL, Rua 14 de Julho, nº 4653 (Altos do São Francisco)
Entrada franca, evento presencial

Da esquerda para a direita, os acadêmicos Henrique de Medeiros, Pedro Chaves, Samuel Medeiros, Fábio do Vale, Rubenio Marcelo, Abrão Razuk e Marisa Serrano; e o secretário de Estado de Cultura, Turismo, Desporto e Cidadania – Setescc -, Marcelo Miranda. Embaixo, os acadêmicos Sérgio Cruz, Reginaldo Araújo, Oswaldo Almeida Barbosa, Ileides Muller e Sérgio Fernandes Martins

O escritor e professor Fábio do Vale foi empossado em sessão solene realizada na noite desta sexta-feira como novo imortal da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras. Passa a ocupar a Cadeira nº 14, em sucessão ao escritor Hermano de Melo. Segundo Fábio do Vale, reconhecimentos histórico e cultural sempre o “fizeram projetar afeiçoamento a este sodalício literário”, ao afirmar que sentia-se “contemplado e ao mesmo tempo convocado a trabalhar pela cultura do nosso estado.”

Termo de posse foi lido e assinado por Fábio do Vale
O acadêmico Pedro Chaves proferiu discurso de saudação ao novo acadêmico

O presidente da ASL, escritor e publicitário Henrique de Medeiros, destacou a renovação da Academia, com a eleição de novos nomes para suprir as ausências de inúmeros acadêmicos que se foram nos últimos anos, e o secretário-geral Rubenio Marcelo – que deu posse a Fábio do Vale – ressaltou que a Academia segue sua conduta em destacar a cultura principalmente litecultural do Mato Grosso do Sul.

Fábio do Vale destacou a representatividade histórica e cultural da ASL
Um grande público esteve presente à solenidade

“Fábio do Vale comunga a idéia, e que é consenso desta Academia, de que só se pode pensar a cultura do estado se esta for produzida com e pelas mãos daqueles que a constroem diariamente”, afirmou o professor e imortal Pedro Chaves dos Santos Filho, que proferiu o discurso de saudação pela ASL ao novo acadêmico. Para Pedro Chaves, Fábio “não será apenas um partícipe das atividades da nossa Academia, mas também um agente multiplicador do conhecimento literário em nossa comunidade. Através de palestras, conferências e trabalhos literários e culturais, terá a oportunidade de compartilhar suas pesquisas e inspirar novas gerações de estudiosos da literatura”.

O secretário-geral da ASL, Rubenio Marcelo; acadêmico Fábio do Vale; e o presidente da ASL, Henrique de Medeiros

O novo imortal – Residente em Campo Grande, cidade onde nasceu, Fábio do Vale (Fábio Pereira do Vale Machado) – novo titular da Cadeira 14 da ASL – é graduado em Letras e Pedagogia. Escritor e professor com doutorado e pós-doutorado em estudos de Linguagens, é autor das seguintes obras publicadas: O Refém do Abandono (romance), Candelabro Poético (poemas), A Voz e a Resistência Feminina na Obra Senhorinha Barbosa (romance), e Dificuldades de Aprendizagem na Infância (teórico). Em coautorias, integra outras relevantes publicações e pesquisas. É coordenador de pesquisa e extensão da Faculdade Insted. É professor dos segmentos universitário, pré-vestibular e colegial, e pesquisador de Literatura Contemporânea e da América Latina. Extremamente dedicado às atividades educativas, é frequente palestrante, participante de bancas universitárias, parecerista, curador e organizador de projetos e eventos culturais, além de membro de corpo editorial de diversas publicações acadêmicas, entre inúmeras outras atividades.

Na primeira fileira, Jary Castro, vice-presidente da Santa Casa de Campo Grande; Madalena Greco, presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul, e os acadêmicos Américo Calheiros Marisa Serrano
O médico Farid Castro, os acadêmicos Lenilde Ramos, Samuel Medeiros e Ileides Muller; Mazé Marcelo, Iolete Moreira e Jary Castro

Realizado na sede do Instituto Moinho Cultural, a Academia Sul-Mato-Grossense de Letras participou em Corumbá – MS do Festival América do Sul 2023, que manteve uma tradição: união da literatura com a gastronomia. Divulgando e discutindo literatura, o já tradicional Quebra-torto com Letras teve a participação da imortal Lenilde Ramos, cadeira 31 da ASL.

A acadêmica Lenilde Ramos; a escritora Miriam Alves; o presidente da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras, Henrique de Medeiros; e o escritor Eduardo Mendes
O mediador do Quebra-torto, José Gilberto Rozisca, com o escritores Eduardo, Miriam e Lenilde

Lenilde Ramos abordou sua história no mundo das artes, e destacou o incentivo familiar na sua formação. Relatou ainda sobre sua inserção na literatura e as interligações culturais da sua carreira, também extremamente musical.
Melly Sena, coordenadora do Núcleo de Literatura e gerente do Patrimônio Cultural da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, ressaltou a tradicional ação do Quebra-Torto no Festival, que objetiva o compartilhamento da literatura com escritores de regiões latino-americanas.

Henrique de Medeiros, a presidente do IHGMS – Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul, Madalena Greco; e o governador de MS, Eduardo Riedel
O diretor-presidente da Fundação de Cultura de MS, Eduardo Mendes; a primeira-dama Mônica Riedel; o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel; o secretário Estado de Cultura, Turismo, Desporto e Cidadania de MS, Marcelo Miranda

O presidente da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras, Henrique de Medeiros, que acompanhou as atividades da ASL no Festival, destacou que a presença da Literatura nas realizações culturais da Secretaria de Estado de Cultura, Turismo, Desporto e Lazer de MS e do Espaço – Setescc – e da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul tem sido extremamente importante para a “solidificação das artes literoculturais no desenvolvimento do pensamento sul-mato-grossense”.

Melly Sena, coordenadora do Núcleo de Literatura e gerente do Patrimônio Cultural da Fundação de Cultura de MS
Foram realizados eventos também na orla do Porto de Corumbá

Henrique de Medeiros esteve presente em diversas das atividades do Festival América do Sul, e principalmente no Espaço Literário montado na Praça Generoso Ponce, que abrigou stand do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul. Ali, reuniu-se com a presidente da instituição, Madalena Greco, e também receberam o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel; o secretário Estado de Cultura, Turismo, Desporto e Cidadania de MS, Marcelo Miranda; e o presidente da Fundação de Cultura de MS, Eduardo Mendes, na abertura do Festival.

Mais de 100 eventos foram realizados durante o Festival
O Espaço Literário montado no Festival

O Quebra-Torto realizado no porto de Corumbá – onde fica a sede do Moínho – teve a mediação de José Gilberto Rozisca e além da acadêmica Lenilde Ramos, estiveram na roda de conversas os escritores Miriam Alves e Eduardo Mendes. Ao final do evento com os escritores participantes, o público sempre participa do quebra-torto, que demonstra a cultura gastronômica do Pantanal, com comidas típicas das fazendas, do homem pantaneiro.

O projeto Catedral Erudita, com a Orquestra de Câmara de Santa Cruz (BOL), na Catedral N. Sra da Candelária

Filho de um índio e uma negra – que se conheceram por morarem em uma aldeia e um quilombo vizinhos -, bacharel em Ciências Econômicas e em Ciências Políticas, autor de nove livros, escritor, jornalista, radialista e pesquisador, o novo imortal eleito para a Academia Sul-Mato-Grossense de Letras é Sérgio Manoel da Cruz, que também foi deputado federal por Mato Grosso durante uma legislatura, e ainda deputado estadual (uma legislatura) e deputado federal (uma legislatura) por Mato Grosso do Sul.

Sérgio Cruz é natural de Salgueiro, Pernambuco, e radicou-se em Campo Grande em 1963. Durante esses sessenta anos no Estado, por seus trabalhos recebeu os títulos de cidadão sul-mato-grossense, cidadão campo-grandense, além de cidadão douradense – por sua atuação político-educativa apresentando o primeiro projeto para a criação da Universidade Federal da Grande Dourados, na Câmara dos Deputados – e cidadão Novo Horizontino do Sul pela sua luta em defesa dos brasiguaios.

Imortal eleito para a ASL, Sergio Manoel da Cruz

Após a eleição, o presidente da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras, Henrique de Medeiros, destacou a vasta produção autoral do novo imortal, composta pelos livros Guerra ao Contrabando (1984), Pantanal – O Estado das Águas (1999), Por que mataram o doutor Ari (2001), Sangue de Herói (2002), Datas e fatos históricos do Sul de Mato Grosso ao Estado do Pantanal (2004), Sangue no Oeste (2021), Campo Grande, 150 anos de história (2022), História da Fundação de Mato Grosso do Sul (2022) e Campo Grande, força e luz (2023).

Além disso, na área artístico-cultural Sérgio Cruz é compositor com músicas gravadas por Aurélio Miranda, Tostão e Guarani, Simona, Pininha e Verinha, Duo Glacial e José Bétio. Como jornalista, tem enorme participação profissional; como radialista, foi apresentador de programas, comentarista político e locutor com grande audiência em dez rádios nas cidades de São Paulo e Santo André – SP, Cuiabá – MT, Dourados e Campo Grande – MS e em duas emissoras de televisão em Campo Grande – MS.

Atuando como redator, trabalhou em nove jornais de São Paulo e Mato Grosso do Sul, entre eles o Progresso, Diário da Serra, Tribuna, Jornal do Povo, Primeira Hora e Boca do Povo. Já ganhou o Prêmio MS de Jornalismo conferido pela FIEMS.

— A representatividade, participação e pluraridade literocultural da Academia Sul-Mato-Grossense de Letras é uma realidade incontestável no Estado; sinto um enorme orgulho de agora fazer parte desta Casa de Cultura que já abrigou nomes como Manoel de Barros, Maria da Glória Sá Rosa, Hélio Serejo, Wilson Barbosa Martins, Paulo Coelho Machado, Oliva Enciso e Demosthenes Martins, entre tantos outros inúmeros ícones históricos da nossa região (disse Sérgio Cruz, ao se manifestar sobre sua eleição para a ASL).